ATA DA SEXTA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 31.05.1994.

 


Aos trinta e um dias do mês de maio do ano de mil novecentos e noventa e quatro reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Sexta Sessão Solene da Segunda Sessão Legislativa Ordinária da Décima Primeira Legislatura. Às dezessete horas e quinze minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão, destinada a homenagear os cinqüenta anos do Teresópolis Tênis Clube -  TTC - nos termos do Requerimento nº 31/94 (Processo nº 208/94) de autoria do Vereador Luiz Braz. Compuseram a Mesa: o Vereador Luiz Braz, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, o Senhor Joachim Kurt Lammel, Presidente do Teresópolis Tênis Clube, o Deputado Estadual e Conselheiro do TTC, Senhor Valdir Fraga, o Senhor Jair Silveira da Luz, Presidente do Conselho Deliberativo do TTC, o Senhor Paulo de Assis, Coordenador do Sistema Nacional de Emprego e Conselheiro do TTC, o Senhor Firmino Cardoso, representante da Associação Riograndense de Imprensa. A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, ouvirem o Hino Nacional. Logo após, o Senhor Presidente registrou o recebimento das seguintes correspondências agradecendo o convite para a presente Sessão Solene e comunicando a impossibilidade de comparecimento: da Senhora Milla Cauduro, Secretária de Cultura do Estado, do Senhor Gilberto Barbosa, Secretário de Estado da Saúde e do Meio Ambiente e do Senhor Dilamar Machado, Secretário de Estado da Comunicação Social. A seguir, o Vereador Luiz Braz, em nome das Bancadas do PT, PMDB, PC do B, PPS, PSDB e em nome da Presidência da Casa, pronunciou-se sobre a presente homenagem, destacando a relevância social do Teresópolis Tênis Clube para a sociedade portoalegrense. Lembrou a atuação positiva da diretoria desse Clube, registrando a importância de seu Conselho Deliberativo. Saudou o cinqüentenário do TTC, dizendo da relevância dos serviços por este Clube prestados à sociedade de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores para se manifestarem sobre a presente homenagem. O Vereador Jocelin Azambuja, em nome da Bancada do PTB, registrou ter nascido e se criado no Bairro Teresópolis, destacando a importância do TTC na sua formação social quando jovem estudante. Destacou a importância de clubes como o TTC na formação de uma juventude sadia e regrada, discorrendo sobre a atual desagregação moral e familiar que se verifica em nossa sociedade. Por fim, congratulou-se com a Diretoria do TTC desejando-lhe sucesso futuro. O Vereador João Dib, em nome das Bancadas do PPR e PFL, falou sobre a dificuldade em expressar a importância do tempo memorial na vida de uma entidade, estabelecendo contrapartida com o tempo meramente cronológico. Declarou que o TTC tem o tempo de vida de todos aqueles que se dedicaram na sua construção, saudando os membros de sua Diretoria e agradecendo pelos serviços prestados à sociedade portoalegrense. O Vereador João Bosco, em nome da Bancada do PDT, disse que o TTC transformou-se em uma verdadeira potência social em nosso Estado, dizendo que é, hoje, um dos clubes mais populares do Rio Grande do Sul. Destacou a importância da “parceria social” na gestão dos clubes, congratulando-se com toda Diretoria do TTC pelo cinqüentenário do Clube. A seguir, o Senhor Presidente registrou as presenças do ex-Vereador Frederico Barbosa e dos sócios-fundadores e Conselheiros do TTC, Senhores Lary Hubner, Lauro Lopes dos Santos, Isabel Vivian da Luz, Vânia Camozzoto, Juarez Almeida, Aquiles Duarte, Adão Póvoa, De Paula da Cunha, Espiridião Azambuja, Hairto Barbosa, Major Tarso Marcadela - Comandante do Destacamento Especial da Restinga, Lélis Espartel e Ivo Balestrin. Após, o Senhor Presidente disse que, apesar de não constituir protocolo desta Casa, será concedido ao Deputado e ex-Vereador desta Casa Valdir Fraga, tempo na tribuna para que possa tecer suas homenagens ao Teresópolis Tênis Clube. O Deputado Valdir Fraga, lembrou que se o bairro Teresópolis é hoje conhecido, deve sua popularidade ao TTC. Destacou a importância de gerir a Diretoria de um clube com paixão, consignando seu afeto e admiração por esta Casa. Congratulou-se com a Diretoria do TTC, desejando-lhe sucesso e prosperidade. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Jair Silveira da Luz, Presidente do Conselho Deliberativo do TTC, que agradeceu a presente homenagem dizendo entendê-la como um reconhecimento à labuta de todos os membros deste Clube. Destacou a importância de uma gestão coletiva através do Conselho Deliberativo do TTC, agradecendo a todos os pronunciamentos. Em continuidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Joachim Kurt Lammel, Presidente do Teresópolis Tênis Clube, que discorreu sobre o quão gratificante é receber a presente homenagem, agradecendo a todas as manifestações e dizendo entender que devem ser divididas com todas as Diretorias anteriores do TTC, posto que esse Clube é o resultado de um esforço cumulativo e coletivo. Por fim, agradeceu o reconhecimento desta Casa ao trabalho do TTC, dizendo de seu respeito pela Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezoito horas e vinte e dois minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e declarou encerrados os trabalhos da presente Sessão, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Luiz Braz e secretariados pelo Vereador Jocelin Azambuja, este como Secretário “ad hoc”. Do que eu Jocelin Azambuja, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.

 

 

 


(Obs.: A Ata digitada nos Anais é cópia do documento original.)

 

 


O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Dou por aberto os trabalhos da presente Sessão Solene destinada a homenagear o 50º aniversário do Teresópolis Tênis Clube.

Convidamos a fazer parte da Mesa o Sr. Joachim Kurt Lammel, Presidente do Teresópolis Tênis Clube; o amigo e ex-Presidente  desta Casa, Deputado Valdir Fraga; o Exmo. Sr. Presidente do Conselho Deliberativo do TTC, Dr. Jair Silveira da Luz; Exmo. Sr. Coordenador do SINE, e Conselheiro do TTC, Dr. Paulo de Assis; Exmo. Sr. representante da ARI, Jornalista Firmino  Cardoso.

Convido a todos para de pé assistirmos a execução do Hino Nacional Brasileiro.

 

(Executa-se o Hino Nacional.)

 

É  com bastante júbilo que recebemos, aqui, aqueles que vêm representar o Teresópolis Tênis Clube.

Quero citar as presenças do Ver. João Bosco Vaz, da Bancada do PDT e do Ver. Jocelin Azambuja, da Bancada do PTB.

A Mesa está recebendo correspondência da Secretária de Cultura do Estado, Sra. Milla Cauduro; do Secretário de Estado da Saúde e Meio Ambiente, Dr. Gilberto Barbosa; do Secretário de Comunicação Social, Ver. Dilamar Machado.

(Saúda os componentes da Mesa.)

Temos aqui, o ex-Presidente, o Leléu, que, na verdade, teve uma missão muito difícil, mas que soube levar com muita tenacidade, com muita sabedoria, que foi fazer com que esses festejos dos 50 anos pudessem se dar da maneira mais bonita possível. Realmente, o Teresópolis se engrandeceu neste mês de maio ao comemorar os seus 50 anos. Nosso amigo Ivo, o nosso amigo Balestrin, o nosso amigo De Paula; a gente olha o Plenário e vê um Plenário com muitos amigos. O nosso amigo Juarez, as mulheres, a Belinha, a Vânia, o Lauro. O Lauro, inclusive, é alguém muito especial, porque é o fundador do Teresópolis Tênis Clube. Vocês olham para ele e perguntam se ele tem 50 anos. Ele tem 50 anos. Ele fundou o TTC há 50 anos atrás, e dos fundadores, ele é aquele que está entre nós, para o nosso júbilo, e que nos ajuda a resgatar a memória do TTC.

Um orgulho que eu tenho é de ser sócio do TTC e de ser seu Conselheiro. Esse orgulho brota naturalmente das fontes de amor que eu possuo dentro de minha alma. Ele foi nascendo aos poucos, em cada conhecimento, em cada conquista, nos prazeres, na luta, na sinceridade, na seriedade de todos aqueles que administram ou colaboram dentro desse cinqüentão. Ele começou humilde, mas cheio de simpatia, com pouco patrimônio, mas com muita vontade de vencer. E esta vontade, e esta humildade parece que fizeram morada no coração daqueles que idealizaram e iniciaram essa obra, que hoje é gigantesca no terreno social. O exemplo disso são os seus Presidentes dos tempos atuais, porque essa tenacidade, essa humildade, essa vontade de vencer foi passando de uns para outros, e ela é um exemplo que está aqui, hoje, representado com o seu Presidente, o nosso grande amigo Joachim Kurt Lammel que, ao lado de sua esposa Dionéia, mostra-se incansável na busca de objetivos reais que tragam aos associados do TTC tudo aquilo que ele busca nessa agremiação, aliás, tudo aquilo que alguém busca em qualquer clube social: lazer, descontração, sociabilidade, conforto, harmonia, ruídos positivos, energia que servem como combustível para reabastecer o nosso corpo, o nosso espírito a fim de enfrentarmos as batalhas do nosso dia-a-dia.

Apesar dos cinqüenta anos, o Teresópolis ainda é muito jovem, pois assim como os jovens tem o ímpeto e o fulgor para marchar para as vitórias, mas, paradoxalmente, tem a sabedoria do ancião que conhece a melhor fórmula para conquistar essas vitórias. Quando saúdo o Presidente Joachim, faço a saudação a toda Diretoria e corpo funcional. Mas eu não posso deixar de saudar o Conselho Deliberativo e suas instâncias na pessoa do seu Presidente, meu amigo, Jair da Luz, sempre acompanhado da Belinha e sempre disposto a fazer tudo para que aquele clube social possa ter a importância que tem na atualidade. Com sua serenidade, com o seu senso de justiça, sabe conduzir esse órgão de vital importância para o Teresópolis, dando-lhe dignidade e confiança, requisitos sem os quais colocaria por terra qualquer tentativa de deixar o TTC entre os clubes que mais crescem em todo o Rio Grande do Sul.

Sem falar dos nossos historiadores que ajudaram a gente a resgatar a memória do TTC e, realmente, o maior de todos eles que já citamos aqui, o Lauro, graças a Deus presente entre nós. Quando eles narram as histórias do Teresópolis Tênis Clube, parece que eles falam de suas próprias vidas, tal o sentimento que deixam transparecer no semblante de felicidade e também de ufanismo pela vida que levam no Teresópolis Tênis Clube, complemento de suas próprias vidas. São cinqüenta anos ultrapassando crises, estraçalhando preconceitos, construindo patrimônios de amor e união. Por toda essa dedicação, por todas essas vitórias, e são vitórias da sociedade, eu só poderia dizer, o nosso muito obrigado e que cada vez haja mais felicidade para todos aqueles que fazem parte da família do Teresópolis Tênis Clube. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

Esta saudação que faço, inicialmente, ao Teresópolis Tênis Clube, faço também em nome dos vários partidos que me delegaram esta missão. Falo em nome da Presidência da Casa e das Bancadas do PT, PMDB, PC do B, PPS e PSDB.

Registro a presença do Ver. João Dib, ex-Prefeito desta Cidade, e uma das pessoas que muito honram esta Casa.

O Ver. Jocelin Azambuja esta com a palavra..

 

O SR. JOCELIN AZAMBUJA: (Saúda os componentes da Mesa.) Eu poderia ter dado ao Ver. Luiz Braz todas as possibilidades de falar em nome da Bancada do Partido Trabalhista Brasileiro porque ele, na condição de Presidente desta Casa, de membro do Conselho Deliberativo e também de proponente desta homenagem, tinha todas as condições de falar aos senhores Conselheiros, aos ex-Presidentes, aos sócios do Teresópolis Tênis Clube, a todos os amigos que convivem no dia-a-dia do Teresópolis Tênis Clube. Acontece que eu tenho uma relação muito particular com o Clube, porque me criei no bairro que, antigamente, era todo ele Teresópolis e, depois, se desmembrou em Nonoai e Teresópolis. Eu nasci no Nonoai, assim como o Valdir, que morava na Rua Erechim e nós éramos vizinhos, morávamos a meia quadra um do outro e nos criamos praticamente juntos. Então, nestes meus 43 anos de vida eu me criei andando no Erechim, que hoje é o Nonoai Tênis Clube e no Teresópolis Tênis Clube. Essa era a caminhada da juventude que transitava no bairro. Então, tive a oportunidade de participar das famosas festas de carnaval, no antigo salão ainda, onde se realizavam os bailes infantis. Depois, vem uma época importante em que eu assisti à demolição do antigo salão de festas, que eu gostava muito, quando o Teresópolis, numa atitude arrojada, resolveu fazer o salão redondo, diferente, com toda estrutura arquitetônica da época, e fez aquele maravilhoso conjunto esportivo e social que cresceu cada vez mais. Na época, em 66, eu presidia o Grêmio Estudantil do Colégio Inácio Montanha e a gente, como tinha muito carinho pelo Teresópolis, fazia normalmente os bailes do colégio lá. Recordo-me que no baile de 67, conversando com o pessoal da área social, nós vendemos 365 mesas. Lotamos toda a parte de baixo e de cima. Então, dizia-me o pessoal que, fora baile de carnaval, era o único baile em Porto Alegre que realmente tomava conta do Teresópolis naquela época, era o baile do Inácio Montanha. Foi uma festa maravilhosa que nós fizemos no fim de 67, e um dia antes do baile não tinha mais mesas para serem vendidas. Era uma alegria muito grande aquela convivência com os amigos. Eu lembro que ia lá com o Valdir e nós num baile, juntos - ele foi prestigiar o nosso baile do colégio - com o pessoal da diretoria do Teresópolis, e então convidaram o Valdir para ser Diretor Social do Nonoai. Ele atuava nos dois clubes, era sócio do Teresópolis e do Nonoai. No final, ficou como Diretor Social do Nonoai. Era realmente muito bom para todo o pessoal de Teresópolis, Nonoai, Cavalhada, Glória. Para a comunidade que circunda o Teresópolis a existência desse Clube é excelente.

O Teresópolis sempre teve um aspecto positivo na relação com a juventude, e isso fez com que estivesse ali envolvida com o Clube. Um envolvimento positivo. Um envolvimento sadio. Hoje cada vez mais o Clube amplia a parte esportiva e de atendimento ao associado, com a sede no Bairro Serraria. Enfim, o Clube está procurando fazer cada vez mais com que a juventude participe ativamente das atividades variadas que ele oferece a todos os associados. Isso é importante, principalmente, no momento em que nós vivemos muitas dificuldades nas relações com a sociedade, com os pais e com os filhos. É importante que o Teresópolis preserve esta relação forte com a comunidade, com os jovens e estimule ainda mais a prática esportiva. É claro, aliada às atividades sociais que é grandiosa no Teresópolis e reconhecida em todo o Estado. Mas é meu desejo que nos próximos cinqüenta anos possa fortalecer ainda mais o esporte para que os nossos jovens possam desenvolver-se sadiamente, lá nas escolas e lá no seu clube, pois gastando suas energias lá dentro não andarão nas esquinas do bairro. Então, que fiquem no clube se preparando para a sociedade, como nós fizemos, na época. O Valdir, eu e tantos outros amigos lá do bairro que acabamos, mesmo com uma origem simples que nós tivemos, acabamos nos desenvolvendo, porque nós sempre aliamos uma vida sadia pelos ensinamentos dos nossos pais, pelo estímulo dos nossos pais.

O Teresópolis foi muito importante para mim, para o Valdir, para o Ver. Luiz Braz, e tantos outros jovens que conviveram nestes 50 anos. Quero deixar aqui registrado o meu agradecimento a todas as Direções do Clube que passaram e aqueles que continuam, como o meu amigo Aquiles que foi colega de profissão, trabalhamos juntos. Enfim, todos aqueles que continuam sempre envolvidos com o Teresópolis fazendo com que o Teresópolis cada vez cresça mais e cada vez mais ofereça oportunidades a nossa comunidade, que precisa tanto - principalmente a nossa juventude - de espaços importantes para o seu lazer, para a sua recreação, para o seu entretenimento, mas também para o seu desenvolvimento cultural, educacional, complementando; o Teresópolis propicia aquilo que é tão importante hoje. Por isso faço esse registro e fiz questão de vir a esta Tribuna para deixar registrado também a minha alegria de ter sempre participado da vida do Teresópolis, de ter acompanhado o Teresópolis nesses anos, e também pedir que as Diretorias que aí estão, ao Presidente, aos demais que vierem, que continuem fazendo com que o Teresópolis cada vez mais cresça, se desenvolva e seja tão positivo para a nossa sociedade. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Nós queremos registrar a presença do Ver. Frederico Barbosa, sempre Vereador desta Casa, que tome assento em qualquer uma destas cadeiras aqui, Vereador.

Queremos registrar aqui as palavras dos Sócios-Fundadores e Conselheiros do TTC: Sr. Lary Hunber; Sr. Lauro Lopes dos Santos; Sra. Isabel Vivian da Luz, esposa do Presidente do Conselho Deliberativo do TTC; Sra. Vânia Camozzotto, Diretora Social; Sr. Juarez Almeida, Sócio Benemérito; Sr. Aquiles Lorens Duarte, Vice-Presidente Social do TTC; Sr. Adão Amabile Póvoa, Conselheiro Fiscal; Sr. De Paula da Cunha, Secretário-Geral; Conselheiros: Esperidião Azambuja, Hairto Barbosa, Major Tarso Marcadela, Comandante do Destacamento Especial da Restinga; Sr. Lélis Léo Espartel, Coordenador da Comissão do Cinqüentenário do TTC, ex-Presidente  também do Teresópolis, um dos motivos de orgulho daquele Clube; o Sr. Ivo Balestrin, membro da Comissão do Cinqüentenário do TTC, que trabalhou por ele e por mim na Comissão.

O Ver. João Dib está com a palavra para falar em nome do PPR e do PFL.

 

O SR. JOÃO DIB: Meu caro amigo, Presidente desta Casa, Ver. Luiz Braz. É, sem dúvida nenhuma, uma Sessão Solene e deveria haver protocolo, mas eu considero que esse não cabe. Está aqui meu amigo Joachim Kurt Lammel - que, embora seja mais bonito do que eu, nas fotos fica muito parecido comigo; está aqui o Dep. Valdir Fraga, representando a Assembléia Legislativa, Conselheiro do TTC, com quem tantas vezes lutei e contra também; está aqui o Jair Silveira da Luz, a quem devo tantas atenções, tanto carinho nas recepções do Teresópolis, e fora também; está aqui o Paulo de Assis, meu irmão, meu amigo e meu afilhado; está aqui essa figura extraordinária que é o Jornalista Firmino  Cardoso; estão aqui todos os Vereadores e os demais Senhores presentes.

Fica muito difícil falar em 50 anos, porque o difícil é expressar o tempo. O Ver. Jair Soares e o Pedro Américo Leal disseram que eu, talvez fosse capaz. Penso que não, mas vou tentar.

É muito difícil expressar o que vale o tempo. O tempo oficial - 50 anos - foram as tantas voltas que os ponteiros do relógio fizeram, mas o tempo memorial, este é muito mais difícil de ser expressado, ele vale muito mais, ele tem outra medida, ele fica muito mais longo, muito mais importante e aí a gente lembra que é um barracão de madeira. Mas quanto tempo faz? Cinqüenta anos de relógio, mas na memória é muito mais porque aquele barracão expressou o carinho, o trabalho, a fé, a esperança de algumas pessoas. De repente foram entusiasmando mais gente e cada vez mais outras pessoas foram entusiasmadas e o clube que começava com muito pouco, de repente, passava das fronteiras da Cidade, ele transcendia o Estado, porque ele já tinha nome no Brasil inteiro. Ele tinha festas maravilhosas, ele tinha o seu Baile Verde e Branco, ele tinha a sede campestre, milhares de associados, mas uma coisa em tudo isso ficou sempre presente: a simplicidade e o carinho daquelas pessoas que se congregavam nesse tempo memorial de 50 anos e que cada um pode contar histórias maravilhosas.

Foi, lá, jovem, foi no seu primeiro baile, na sua primeira festa, quantas histórias ele teria para contar daquele período, daquele primeiro momento? Aqueles que namoraram, aqueles que casaram, aqueles que viram os filhos crescerem, o que eles podem contar, quanto vale o Teresópolis Tênis Clube? Quanto tempo tem de vida o Teresópolis Tênis Clube? Cinqüenta anos de relógio? Não, ele tem o tempo de vida de todos os associados que deram parte das suas vidas para que ele fosse tudo aquilo que ele é. Isso só poderia acontecer com simplicidade, com muito carinho, com muita atenção. Eu tenho muitas vezes dito - e já fui muitas coisas nesta Cidade - que ninguém conseguiria que eu fosse presidente de um clube, porque não há tarefa mais ingrata do que dirigir um clube, de ser da diretoria de um clube, porque sempre tem gente que ama o clube, que gosta dos membros da diretoria, mas que briga com a diretoria, tem sempre alguma reclamação para fazer. Agora, quando eles acertam, fazem coisas maravilhosas não vai aquela mesma massa que reclama dizer: “Puxa, Presidente, você fez uma coisa maravilhosa”. Mas o presidente amanhã de manhã vai começar a fazer tudo de novo para fazer uma coisa melhor ainda. Este é o tempo memorial. Então não dá para contar o tempo, nós vamos continuar lutando pelo o clube maravilhoso que é o Teresópolis, nós vamos tentar colocá-lo cada vez mais dentro da nossa sociedade, porque ele é o Teresópolis Tênis Clube e é a memória de 50 anos de sacrifício, de dor, de luta, mas, sobretudo, de esperança e certeza de que tudo daria certo. Sempre deu certo porque sempre teve na diretoria pessoas maravilhosas, que se dedicaram e continuam se dedicando ao clube, pessoas maravilhosas que fizeram e fazem parte dos seus quadros de associados, que reclamam, mas reclamam amando, acreditando, desejando o acerto. Isto é muito bom. Em nome do Ver. Jair Soares, Ver. Pedro Américo Leal, em meu nome próprio, quero expressar todo nosso carinho, temos certeza de que os que hoje dirigem o clube continuarão dando o melhor de si para que ele seja maior ainda, para que Porto Alegre se orgulhe de seu clube, para que a população veja um exemplo no Teresópolis Tênis Clube. Como disse o Ver. Jocelin Azambuja, quando ele fizer 100 anos voltaremos aqui para dizer que queremos que continuem a fazer mais, e acreditamos que farão isto, porque sempre haverá pessoas como Joachim Kurt Lammel para centralizar a homenagem numa só pessoa, que dará muito de si para que o Teresópolis seja grande. O nosso Presidente já pediu desculpas porque não fez o pedaço dele, mas é claro que não fez porque tinha muitas outras responsabilidades, mas ele estava com o coração torcendo para que tudo desse certo. O pensamento positivo ajuda muito, e é importante. Para esta diretoria, para aqueles que já foram, para todos os associados, queremos todo o sucesso. O sucesso do Teresópolis Tênis Clube é o sucesso de Porto Alegre. Todos amamos Porto Alegre. Sucesso. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Registramos a presença do Presidente do Partenon Tênis Clube, através do Rigotti e do Gilmar, que estão prestigiando os 50 anos do Teresópolis Tênis Clube.

Pela Bancada do PDT está com a palavra o Ver. João Bosco Vaz.

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Senhor Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os membros da Mesa.) Tenho apenas 15 anos de Porto Alegre, nasci e me criei em Bagé, fiz jornalismo em Pelotas e tive a sorte de poder crescer, profissionalmente, na Capital. Não sou sócio do Teresópolis, mas nos últimos 15 anos em que convivo socialmente com o Teresópolis, na parte esportiva, tenho me sentido como um sócio porque me sinto em casa, com o apoio dos Presidentes que lá passaram, com o apoio de companheiros que militam no esporte no dia a dia, junto comigo. Vejo aqui, o César, hoje Diretor Técnico da Federação Gaúcha de Futebol de Salão, que foi técnico de futebol de salão do Teresópolis; o amigo Juarez Almeida, que incentivou o esporte; o Espartel, que está toda a segunda-feira no “Cadeira Cativa”, levando sua mensagem de turfe, mas, também, do Teresópolis - é a cara do Teresópolis, o Espartel - ; o ex-Presidente  da Federação Gaúcha de Futebol de Salão, Esperidião Azambuja; vejo o Luís Carlos, Presidente do Sindicato do DAER, companheiro e amigo.

Então, essas pessoas fizeram com que eu me sentisse a vontade no Teresópolis, mesmo não sendo sócio. E, quando o Ver. Jocelin Azambuja ocupou esta Tribuna - esqueci, perdão, o Balestrin, também meu amigo - e começou a relembrar o tempo em que ele ia ao baile infantil com o Valdir Fraga, tentei imaginar, hoje, como seria o Teresópolis e como ele conseguiu se transformar nessa potência social e esportiva que nós presenciamos.

O Teresópolis é, com certeza, o clube mais popular deste Estado do ponto de vista do reconhecimento do povo pelo seu trabalho, pelas grandes festas, pelos grandes investimentos, pelos homens que compõem a sua Diretoria, pelos homens que compõem o seu Conselho, pelos colaboradores.

O Teresópolis Tênis Clube é mais do que isto, ele possibilita, proporciona o encontro de pessoas para aquela interação social importante, necessária para nós, seres humanos.

E neste momento de crise social, de crise econômica, de crise de parceria que vivemos neste País, em que os próprios amigos desconfiam dos amigos, porque não se consegue diferenciar mais, vivemos num País em convulsão, em todos os segmentos. Aí está o Teresópolis e outros clubes para que possamos viver em sociedade, para que possamos, por momentos resgatar, quem sabe, junto com as nossas parceiras, as nossas raízes, a credibilidade mútua de um com o outro. E presenciei isto no sábado no baile de aniversário do Teresópolis. Os amigos confraternizando com as esposas, com os filhos. Lá estava o amigo Balestrin, naquele dia comemorando 30 anos de casado, na mesa com ele o filho e a nora.

Então isso resgata esta credibilidade que estamos em busca, essa credibilidade que está faltando hoje à sociedade, esta parceria desacreditada que nós mesmos, muitas vezes, não acreditamos mais. Vi o Ver. Luiz Braz dançando com a sua esposa, brincando, ele que tem ajudado, batalhado pelo bolão do Teresópolis, tem ajudado aquele pessoal.

Então, meus amigos, falar dos 50 anos do Teresópolis, eu que vivo só há quinze anos em Porto Alegre é uma coisa difícil, mas é salutar, importante, agradável, e satisfaz, porque conhecendo as pessoas que citei, sei do trabalho que foi feito, do esforço, da batalha que foi feita. O Ver. João Dib falou há pouco que é uma coisa chata ser presidente de um clube. Se sabe que é, mas se sabe que o Teresópolis Tênis Clube, com certeza, tem orçamento maior do que muitos municípios deste Estado. Quando é dia de grande baile, e todos são amigos do Presidente e querem convite, e o Presidente tem que se esconder. Mas não deve ser tão ruim assim, Ver. João Dib, porque o Joachim está de volta, depois de já ter presidido o Teresópolis, depois de ter sentido na pele todas essas dificuldades. Ele foi chamado pelos companheiros, pelos cardeais, porque todo o grupo tem os seus cardeais. Ele foi chamado e está aí, satisfeito e contente, com a família presente, e com certeza, no dia-a-dia, a esposa e as filhas reclamam que ele tem pouco tempo para a família em casa, mas a família compreende que o trabalho que ele está fazendo é um trabalho social e comunitário.

Nós, bageenses, estamos satisfeitos, porque Bagé já produziu um Presidente da República, o Emílio Médici, temos Alceu Collares, Governador do Estado, temos o lateral da Seleção Brasileira, o Branco, e temos o Presidente do Teresópolis, que é o Joachim. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Eu tenho certeza absoluta de que, não fosse o ano que estamos vivendo um ano político, quando temos vários companheiros que já estão na luta em busca do voto para as eleições do dia 03 de outubro, nós teríamos esta Casa com muitos Vereadores desejosos de usar a Tribuna. Um ex-Vereador e ex-Presidente  desta Casa, atualmente Deputado Estadual, que está tão ligado à vida do Teresópolis, a quem não poderíamos de deixar de conceder alguns minutos da Tribuna, para que ele também possa fazer sua saudação aos 50 anos do Teresópolis Tênis Clube, o nosso amigo e Deputado Valdir Fraga.

 

O SR. VALDIR FRAGA: Eu gostaria de saudar o Colega Luiz Braz; o Presidente do Teresópolis Tênis Clube, Joachim Kurt Lammel; Presidente do Conselho Deliberativo, Jair Silveira da Luz; o nosso Coordenador do SINE, Dr. Paulo de Assis e o Jornalista Firmino  Cardoso. E todos os demais aqui presentes. Senhoras e Senhores. Eu não posso dizer que o Ver. Luiz Braz me pegou de surpresa, porque todo o político tem que estar sempre preparado. Mas eu não poderia deixar de aproveitar esta oportunidade e, brincando eu disse para o Bosco que o único de Bagé que está em alta, parece-me, é Lammel nesse período, 50 anos do nosso querido Teresópolis Tênis Clube. Eu estou com 51 anos, o Teresópolis é do Signo de Touro, ele é muito fiel, tem uma equipe de trabalho muito honesta, parece que os taurinos trabalham nessa linha de dedicação, se atiram de corpo e alma. E o Teresópolis não é diferente.

Eu me recordo que quando comecei, não como associado, mas sim como um militante político do Teresópolis, foi uma militância só, só foi numa noite. Quando os jovens se preparavam para alterar o Conselho Deliberativo e a fila de conselheiros eu acho que saía, na época, na Av. Belém, perdia-se naqueles cantos daquelas calçadas. E os jovens da época estão presentes aqui, e o Presidente que nós conseguimos eleger depois de alterar o Conselho, se não me falha a memória, foi o Leléo. E essa juventude dos cinqüentões estão aqui até hoje honrando o nome do Teresópolis Tênis Clube e dando realmente o nome do Bairro Teresópolis. Se existe hoje, se o Bairro Teresópolis é conhecido aqui no Rio Grande do Sul é graças ao Teresópolis Tênis Clube. Essa é a verdade, não é para fazer média, se nós temos ali um grande aglomerado de casas comerciais, lojas, tudo graças ao Teresópolis Tênis Clube. Se nós conhecemos a Sogipa, nós conhecemos o Teresópolis, se nós conhecemos Teresópolis, nós conhecemos Sogipa, e tantos outros clubes da mesma grandeza do nosso Teresópolis Tênis Clube. Então, nós, associados, nos orgulhamos do Teresópolis. Diria ao meu querido amigo Ver. João Dib, acho que até mesmo ele se enganou, não me lembro de nenhuma oportunidade que tivéssemos divergido, aqui sempre trocamos carinho e apoio mútuo, respeitando um ao outro, até pela sua capacidade e o conhecimento que o mesmo tem desta nossa querida Cidade; ele ama Porto Alegre; nós amamos Porto Alegre. Agora, se o Teresópolis está nesse nível em que está é porque existe uma paixão de direção. Há paixão! Isso é o mais importante. Quando nós nos apaixonamos pela Câmara cheguei a dizer isso uma certa oportunidade em que aqui estava. Quando estávamos construindo o nosso Plenário, cheguei num clube de mães, aqui no Bairro Cristal, estava muito quente, era num galpão crioulo, se assim os Senhores me permitem, tinha algumas senhoras se abanando muito e eu comecei a me preocupar. Então, pedi para falar. Estava muito tensa, muito carinhosa a reunião, o pessoal fica emotivo e como já tinha acontecido numa certa oportunidade, num desses clubes de mães em que houve um problema de saúde com uma daquelas senhoras presentes, eu pedi a palavra. Nós estávamos construindo, aqui, o nosso novo Plenário, e aquele entusiasmo, a paixão pela Casa, e V.Exa. estava aqui junto conosco e eu disse o que sentia. Lá estava naquele dia, casualmente, a minha esposa, eu disse: “Olha a minha primeira paixão é a Câmara Municipal; segundo, os netos, depois os filhos e depois a esposa”. Aí, ela reclamou, e com razão. Eu acredito que isso aconteça no Teresópolis Tênis Clube. Tanto é o entusiasmo e a vontade de se doar, fazer aquilo que pode e o que não pode por um clube - faz o Joachim, faz o Rigotti no Partenom, fazem tantos outros companheiros presidentes de sociedades -, que nós, que eles não têm um salário, e que fazem de coração. É muito mais empolgante do que se estivesse tendo um salário à disposição para presidir uma dessas entidades. Então, Azambuja, Bosco, Dib, Frederico Barbosa, Braz, eu sinto saudades da Casa, sinto saudades de vocês e estou aqui nesta tarde muito emocionado, contente de ver os amigos do Teresópolis. Eu não citei o nome de nenhum para não pecar esquecer de alguém. Mas olho para o Jair e senti, Jair, tinha vontade de te dizer naquele dia em que presidias a reunião de Conselho, com gabarito, com segurança como se estive presidindo, Jair da Luz ... Foste tu que vi presidindo, com muita segurança, eu estava te olhando como se fosses um presidente de uma Câmara Municipal, de uma Assembléia Legislativa, de uma Câmara Federal. Nada tu perdes para nenhum de nós. Gostaria de te dizer naquele dia, estou aproveitando e dizendo agora, prestando essa homenagem perante os companheiros aqui presentes do Conselho e associados. Aos Senhores e Senhoras que estão aqui, meu grande abraço. Sei que tiveste várias dificuldades, te apaixonaste pelo Teresópolis e agora te reapaixonaste vindo para o cinqüentão. Estou muito feliz com tua presença na direção, muito contente. Estou falando em nome da Assembléia Legislativa; nós encaminhamos um Voto de Congratulações que foi aprovado e deve chegar até a Direção do Teresópolis dentro de alguns dias. Meu abraço e que tu continues cada vez mais forte para que tu possas honrar o nome da tua Diretoria e o nome do nosso Clube que tanto gostamos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: É costume e norma no nosso Regimento de apenas uma pessoa falar pelo homenageado. Os oradores, cada um, falam por suas Bancadas e depois uma pessoa fala pelo homenageado. Só que, quando se trata de um clube social e especialmente, do Teresópolis, é muito difícil nós fazermos isso. Nós que vivenciamos o Teresópolis, sabemos muito bem que o Teresópolis não vive uma ditadura administrativa, ele tem muita força dentro do seu Conselho. O seu Conselho é um órgão muito vivo, está sempre atento a tudo que lhe acontece e tem uma participação muito grande na vida do Clube. Eu digo especialmente no Teresópolis, porque em outros Clubes a gente nota que não existe esta mesma garra, essa participação do Conselho. Eu conheço outras agremiações que o Conselho não tem esta vida toda que tem dentro do Teresópolis. Por isso que nesses cinqüenta anos eu vou realmente quebrar o nosso protocolo, as nossas normas e duas pessoas irão falar pelo homenageado. Um pelo Conselho e outra pessoa pela Diretoria. Eu inicialmente cedo a palavra para o representante do Conselho, que é o Presidente do Conselho porque eu acho que ele tem uma missão muito mais difícil do que aquela de presidir uma Câmara com 33, ou uma Assembléia com 35, ele dirige um Conselho com 125 pessoas. Quem pensa que são amenidades que rolam num conselho, não é verdade, principalmente o Conselho do Teresópolis Tênis Clube. Aliás, tudo que se transforma só em amenidades cheira a falsidade. Quando temos divergências, estas devem vir à superfície, devem ser discutidas normalmente. Isso acontece aqui nesta Casa e tem que acontecer em qualquer outra instituição porque, afinal de contas, a unanimidade é burra. Então, é preciso que existam divergências e estas devem ser controladas pelo Presidente. E o Presidente do Conselho sabe fazer isso, e com muita sabedoria. É por isso que com muita satisfação nós concedemos a palavra para o nosso amigo Jair Silveira da Luz, o Presidente do Conselho Deliberativo do Teresópolis Tênis Clube.

 

O SR. JAIR SILVEIRA DA LUZ: Sr. Presidente Luiz Braz, Srs. Vereadores. (Saúda componentes da Mesa e presentes.) Neste momento, falar ao microfone desta Casa, não posso negar, é bastante inibidor, porque reconheço a importância dela para todos nós cidadãos Porto-alegrenses. Anima-me, entretanto, o fato de que, pelas palavras que hoje aqui foram proferidas, pelo sentimento que brotou destas palavras, destaca-se o carinho, a amizade, o comprometimento com valores mais altos de solidariedade humana e também porque estamos entre pessoas habituadas ao convívio de clube. Nós estamos entre companheiros e isto facilita, então, neste momento, o uso da palavra por quem efetivamente não detém, quem sabe, as qualidades para tanto. Mas falando do Teresópolis Tênis Clube, esta homenagem que hoje se presta ao Teresópolis, indiscutivelmente, é uma compensação extraordinária, para aqueles companheiros que, ao longo dos 50 anos, labutaram e venceram as dificuldades, chegando até os dias atuais nas condições que o nosso Clube tem e o prestígio que felizmente goza. É para nós, de fato, bastante confortador, e é, também, a compreensão de que esta homenagem significa o entendimento da nossa Câmara de que os clubes, de uma forma geral, e em especial o Teresópolis, vive o seu momento, perfeitamente integrado a sua comunidade, fazendo com que o seu papel se preste ao engrandecimento da família e à valorização dos conceitos que unem essa família. O Teresópolis Tênis Clube, na sua integralidade, é sempre voltado para a sua comunidade, para a sua grande comunidade de sócios, e para a sua grande comunidade de Porto Alegre - quem sabe até do Estado, porque nós temos sócios espalhados por todo o território. Então esta homenagem fortalece este empreendimento e marca, sobretudo de nossa parte, do Conselho Deliberativo do quadro social do Teresópolis, enfim de todos nós, o nosso grande muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Existem pessoas que têm seus nomes confundidos com os nomes das entidades a que pertencem. Fala-se o nome da pessoa, lembra-se da entidade; fala-se na entidade, lembra-se da pessoa. E até tenho exemplos vivos aqui na Câmara Municipal. Se falarmos no nome do Ver. João Dib, ele já se confunde com o nome desta Câmara e com o nome da própria Cidade. Se falarmos no nome do Valdir Fraga, acredito que ele esteja muito mais ligado a esta Câmara do que à Assembléia Legislativa, apesar do excelente trabalho que tem feito como Deputado. O mesmo quando se fala do Ver. Jocelin Azambuja a quem se vincula o Círculo de Pais e Mestres, pelo trabalho que ele tem com o Círculo; e também com o Ver. João Bosco a quem imediatamente se confunde o nome com a imprensa esportiva e com tudo aquilo que o esporte realiza. Mas quando falamos no nome do Teresópolis, tenho certeza, associamos a esse nome o nome do Joachim Kurt Lammel, mesmo ele não exercendo a Presidência do Teresópolis. Então são nomes que já estão consagrados dentro daquela entidade. E é uma satisfação para nós sabermos do amor, da dedicação e tudo aquilo que o Joachim, como a sua família, dão de si para que o Teresópolis Tênis Clube possa ser tudo o que é hoje, e que sabe, certamente, escolher muito bem os seus companheiros. É por tudo isso que escolheram como Presidente do TTC neste ano em que o Teresópolis completa 50 anos esta figura ímpar, que é o Joachim Kurt Lammel, que convidamos para ocupar a Tribuna. (Palmas.)

 

O SR. JOACHIM KURT LAMMEL: Sr. Presidente desta Casa, Sr. Vereador Luiz Braz. Demais membros que compõem a Mesa; Sr. Presidente do Conselho. O nosso Assessor do Clube, querido Valdir Fraga, e o Jornalista Firmino . Para nós é muito gratificante saber, após ouvirmos atentamente todos aqueles que se pronunciaram em nome do Teresópolis Tênis Clube - o quanto nosso querido Teresópolis é bem quisto em Porto Alegre e por que não dizer em nosso Estado. Dirigir um clube com o porte do Teresópolis, sabendo que ele é tão amado, como conferimos hoje, mais uma vez, é gratificante, ainda mais quando se trabalha com uma diretoria unida, composta de pessoas que só procuram dar o máximo de si em benefício do nosso Clube. Gostaria nesta oportunidade, de dividir todas essas homenagens que recebemos aqui, neste momento, com todas as diretorias passadas, porque o Teresópolis Tênis Clube, ao longo dos seus 50 anos, é um Clube de muitas mãos, que teve muitas diretorias e todas elas, dentro do seu tempo, deram o máximo de si para que ele pudesse chegar ao que é hoje. Nesta noite de agradecimento e de homenagens, em nome de toda a família teresopolitana, quero deixar aqui o nosso abraço e agradecer do fundo do coração tudo o que vocês nos homenagearam no dia de hoje. À Câmara Municipal de Porto Alegre quero agradecer mais uma vez pela iniciativa que prestou ao nosso Clube. Muito obrigado, em nome da diretoria. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O dia de aniversário do Teresópolis é no mês de maio e as homenagens, as solenidades e tudo aquilo que a diretoria iria fazer deveria se concentrar no mês de maio, porque foi o mês escolhido. Estamos chegando ao final do mês de maio, estamos no dia 31 de maio, e hoje temos o último lance na homenagem que foi organizada e muito bem conduzida pelo Leléu e por sua equipe.

Na verdade, todo este ano de 94 marcará o 50º aniversário do Teresópolis e tenho certeza que muitas conquistas haveremos de fazer dentro do Clube, e muita felicidade todos aqueles que passarem por ele sentirão. Que nestes 50 anos possamos fazer com que nossos amigos do Clube aumentem o seu número em cinqüenta vezes e que possamos cada vez mais colher mais e mais amigos. E que esta Casa possa ter sempre a felicidade de receber o Teresópolis Tênis Clube aqui, porque ela sempre foi muito bem recebida lá.

É um grande motivo de felicidade estarmos aqui, com todos os Vereadores dizendo de seus vínculos com o Teresópolis Tênis Clube. É até engraçado ouvir o Ver. Valdir, que nasceu e se criou por ali, vinculado, até hoje, ao Teresópolis. O Ver. João Dib dizendo do tempo e de suas vinculações com o Clube, onde conhece todo mundo e todo mundo lhe conhece. O Ver. Jocelin Azambuja, que cresceu, menino, e só não foi companheiro do Lauro por questão de idade, pois cresceu no Bairro Teresópolis. E o Ver. Bosco Vaz que em quinze anos de Cidade, dedicou boa parte do tempo ao Clube. Portanto, todos os Vereadores que vieram ao Plenário são vinculados ao Teresópolis, e é difícil acontecer isso em outras homenagens. Tudo isso acontece pela simpatia e atração que o Clube exerce sobre todas as pessoas e todos os segmentos.

Um grande abraço a todos, que sejam cada vez mais felizes e que possamos participar dessa felicidade. Estão encerrados os trabalhos.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h22min.)

 

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